Histórias

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Boas notícias!








Jornalismo que só divulgue boas notícias, não é jornalismo completo, ou melhor é mau jornalismo. O oposto também é verdade. O mais fácil é espalhar o que está mal e transmitir as más notícias (até dizem que é o que vende mais).

Nas igrejas evangélicas é a mesma coisa. Púlpitos em que só fala do "bright side" da fé (ou só do "dark side") não estão a contar toda a verdade dos factos. No entanto, a grande realidade do Natal é que, só não ouve e não recebe as boas novas do céu - o glorioso nascimento do Salvador Jesus -, quem prefere continuar com as más notícias do inferno.

A grandiosa manchete do Natal continua a brilhar em enormes parangonas: Jesus nasceu para ser o nosso Salvador!

 

"E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor." Lucas 2:10-11

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A Paz da Alma



Esta paz que eu sinto em minha alma,
Não é porque tudo me vai bem.
Esta paz que eu sinto em minha alma,
É porque eu sigo a Alguém fiel!
 
Não olho circunstâncias,
Não, não, não, olho o seu amor
Não me guio por vista, alegre estou!
 
Este gozo que eu sinto em minha alma,
Não é porque olho ao meu redor.
Este gozo que eu sinto em minha alma,
É porque eu louvo ao meu SENHOR.
 
Ainda que a terra não floresça,
E a vide não dê o seu fruto.
Ainda que os montes se lancem ao mar,
E a terra trema, eu hei de confiar!
 
 
Costumamos cantar este corinho na nossa igreja. Existe uma grande diferença entre caminhar por aquilo que se vê e pelo que se crê. A paz, o regozijo e o animo crescente que sinto na minha vida, não provém das emoções, das considerações humanas ou das circunstâncias positivas (na realidade, algumas delas são agrestes e adversas).
 
Esses sentimentos, que são mais do que emoções, "não é porque tudo me vai bem", antes, advêm do facto de eu saber que o "meu SENHOR" está comigo e eu estou n'Ele. Sinto paz e alegria porque sei que o Deus de amor está comigo. Mesmo que a terra trema, nada temerei.
 
É como diz o Salmo 118:6: "O SENHOR está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem."

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O optimismo não salva

Há quem pense que o optimismo vai salvar o mundo. Eu não.

Li algures uma interessante frase de John Maxwell acerca da maneira como enfrentamos as adversidades, "o pessimista reclama do vento, o optimista espera que ele mude e o sábio ajusta as velas." Não existem pessoas 100% pessimistas, nem 100% optimistas ou totalmente sábias. O ser humano é uma complexa amálgama de percepções, emoções e reacções. Porém, a maneira como reagimos e encaramos as dificuldades é determinante para a nossa vida e existência.

O mal, podemos concluir que é inevitável - está em nós e à nossa volta. O Apóstolo Paulo escrevendo na sua luminosa carta aos Romanos alertou-nos para não nos deixarmos vencer pelo mal, antes, vencermos o mal com o bem (Romanos 12:21). O bem é Deus, a sua sabedoria e vontade, que também podem fazer parte do nosso ser e agir.

Navegar com sabedoria é ajustar as velas e confiar em Deus. Como não confiar naquele que repreende os ventos e faz acontecer a bonança?

 

Acrescentaria à perspicaz sentença de Maxwell que, perante os ventos contrários, “o sábio ajusta as velas e segue atento à Voz do céu.”

 

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O Funeral das Testemunhas de Jeová

Um dia destes participei numa cerimónia fúnebre realizada pelas (auto) intituladas “Testemunhas de Jeová”. Era a primeira vez. A capela no cemitério estava a abarrotar. Ambiente abafado, com muito calor. O oficiante que dirigiu a palestra nunca mais se calava. Percorreu dezenas de versículos do Génesis ao Apocalipse, passando pelos profetas maiores e menores, numa lenta, desgastante e enfadonha maratona de exaltação dos pontos-chave da sua religião.
 
Enfatizou as Escrituras traduzidas directamente dos originais (a tradução da Torre de Vigia, claro); falou da génese pecadora das células; falou de Adão e de João na ilha de Patmos; das almas dos que morrem serem iguais à dos animais (neste momento, algumas pessoas começaram a sair); mencionou a importância do baptismo deles; realçou o número limitado dos privilegiados que vão reinar na terra; destacou a importância de se fazer proselitismo; voltou a falar dos animais (mais pessoas saíram); da grandeza peculiar dos que batem às portas para incomodar pessoas e como isso contribui para a sua salvação.
 
O homem falou, falou, falou. Terminou e já não fui ao cemitério, onde presumivelmente continuaria a segunda parte da sua ostensiva, cansativa e despropositada exposição. O discurso religioso apartado da Pessoa do Espírito Santo é sempre uma coisa enfadonha e as religiões são sempre chatas.
 
Pensei nos protestantes. Como às vezes também somos assim. Chatos, enfadonhos, cansativos. Jesus era diferente. Não deixava ninguém indiferente. Infelizmente o herético e inoportuno reinado das testemunhas da Sentinela já nos bate à porta há muitos anos. Tentam meter o pé grande (e chato) nas nossas casas e vida. Não abram.
 
A verdade e a vida não estão em nenhuma religião, só se encontra mesmo na Pessoa de Jesus. A esse, corram solícitos a abrir a porta. A porta do coração e da vida.

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O Conto do Riso

Se havia uma coisa boa que os novos e carismáticos cristãos tinham descoberto no século XX tinha sido o riso. Saíram pelas portas dos tristes e bafientos templos medievais, alguns irrompendo da penumbra dos mosteiros, e redescobriram a alegria que há nos céus e na terra.
 
Olhando para cima, perceberam que afinal Deus também podia rir (poder-se-ia amar, sem sorrir?). A segurança e o contentamento das suas alegres almas estavam sobremodo embriagadas que não podiam parar de sorrir. Depois, naquele foliar louco do rir, desejaram viver sempre assim.
 
Com o passar do tempo transformaram o culto a Deus num circo: da fé fizeram um Show, da oração uma guerra, do louvor um festim enlouquecido e alienado, da pregação o ponto alto da corda bamba do entretenimento – muitas histórias, piadas e anedotas. “Christian Stand-Up Comedy”. Havia até a "unção do riso!" Inventaram-se Bíblias coloridas, livros e filmes para divertir e fazer rir as multidões dos novos e alegres crentes.
 
Alguns tornaram-se mestres na arte de arrebatar as emoções, manipulando almas e mentes. Resolveram partir à conquista do mundo com o seu alargado e visionário sorriso e compraram jornais, canais de rádio e televisão.
 
 
Certo dia ouviu-se um soluço. Um gemido. Uma gota soltou-se do céu. Pensavam ser chuva. Mas não. Era O próprio Deus que chorava. Sangue. Os alegres e bem vestidos epilépticos da fé já nem sabiam como se chorava sem ser de riso. Tinham-se esquecido do alto valor do pranto. Já nem se lembravam quanto pecadores, miseráveis, pobres e maus eram. Agora, estavam prisioneiros na redoma efémera do seu hilariante circo. Gargalhando iam definhando. Rindo, morriam. E no final de tudo, choraram desgraçadamente por toda a eternidade.

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O Deus de Manassés

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manassés foi um dos reis mais perversos de Israel. Começou a reinar aos doze anos e num abrir e fechar destruiu tudo o que o seu pai tinha feito de bom – é sempre muito mais fácil e rápido estragar o que de bom se faz. Manassés cometeu idolatrias, bruxarias, infâmias e abominações, chegando ao cúmulo de queimar e sacrificar os seus próprios filhos aos falsos deuses. Judá era considerada muito pior que todas as outras nações.
 
Alguém poderia pensar que este Hitler cruel do Velho Testamento (como alguém o apelidou) estaria perdido para sempre. Mas não. Deus enviou-lhe o exército inimigo da Assíria para o prender e levar cativo, tal qual uma besta (que ele era). E é precisamente neste terrível cativeiro, que, angustiado, Manassés ora ao "Deus de seus pais" e se arrepende do seu grande pecado e da sua vã maneira de viver.
 
Ao contrário do que alguns podiam esperar, Deus ouve-o e perdoa-lhe. Começa a restauração da sua vida e de Jerusalém. Reedifica o muro da cidade, constitui líderes para a protegerem dos ataques e ciladas dos inimigos, remove todos os ídolos e deuses estranhos que ele tinha anteriormente implantado, e começa a reparação do altar do Senhor, incentivando o povo a adorar e servir O único e verdadeiro Deus e Senhor. Deus perdoou a Manassés.
 
É certo que as marcas da sua malignidade deixaram rastos no povo e em Amom, o seu filho, que posteriormente vai trilhar o pior caminho do seu pai. Mas importa reter que se Deus perdoou a Manassés, não há pecado ou mal que Deus não consiga perdoar. Jesus também foi trespassado por causa do pecado de Manassés.
 
 
O Deus de Manassés é o Deus de toda a misericórdia, perdão e compaixão. Ele é poderoso para amar e perdoar o mais vil dos pecadores.

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O grande Amor revelado no Calvário

Tenho diante de mim um pequeno livro. Emprestou-mo o meu querido amigo e pastor José Pontes que o julgava perdido, mas agora encontrou-o. Está amarelecido pelo tempo, colado com fita-cola e deve ter quase uns cem anos. É uma colecção de pensamentos escritos por A. C., e tem a particularidade de começarem todos pela palavra “Se” e terminam com “então nada sei do amor revelado no Calvário.” Muitos estão assinalados, outros sublinhados. Partilho aqui estes quatro:
 
 Se disse ‘Pois sim, perdoo, mas não posso esquecer’, como se Deus, que duas vezes por dia lava todas as praias do mundo, não pudesse lavar a minha memória, tirando-lhe tal nódoa, então nada sei do amor revelado no Calvário.”
 
Se a monotonia me enerva, se não posso suportar uma tarefa enfadonha; se aborreço as pessoas estúpidas e ligeiros contratempos me irritam; se exagero as insignificâncias da vida, então nada sei do amor revelado no Calvário.”
 
Se houver em torno de mim almas que sofrem sem que eu o perceba, por falta de discernimento, então nada sei do amor revelado no Calvário.”
 
Se for fraco o meu interesse no trabalho alheio; se a minha própria tarefa monopolizar os meus pensamentos; se não partilhar dos cuidados e das alegrias dos meus conservos, então nada sei do amor revelado no Calvário.”
 
Tocaram-me estes e outros. Alguns não sei se concordo inteiramente. Uma coisa entendo que "Deus prova o seu amor para connosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" e diante da grandeza e profundidade deste amor revelado no Calvário, pouco ou nada ainda sei.
 
Creio que também foi por mim.

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Porque secou o ribeiro?

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“E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou” (1Reis 17)

O único ribeiro que mantinha o profeta vivo secou. Porque secou o ribeiro? Não estava o profeta Elias no centro da vontade de Deus? Sim, ele estava. Porque sofrem os justos e os inocentes? Porque seca o ribeiro? Porque secam os ribeiros na nossa vida? Será que Deus é insensível à minha sede e miséria?


Penso que o ribeiro secou por algumas razões:

1 - Para o cumprimento da profecia que Elias tinha proferido. Não tinha profetizado Elias que a chuva ia parar (vers. 1)?

2 - Porque Deus respondeu às orações de Elias. Às vezes parece que ficamos surpreendidos quando Deus responde às nossas orações, mas se oramos com fé, dentro da sua vontade, Deus sempre responde (Tiago 5:17).

3 - O ribeiro secou também para importunar o conforto de Elias e gerar mudanças no seu carácter e ministério. A secura é uma excelente oportunidade para descobrir mais água. E azeite (vers. 14). Mais de Deus.

4 - Porque Deus queria demonstrar mais da sua soberania e provisão. Mesmo quando os ribeiros secam Deus continua a cuidar de nós. Ele é O Pai. Nunca abandona os seus filhos.

5 – O ribeiro secou para Deus manifestar mais graça e milagres. Deus também amava uma viúva e o seu filho que estavam a morrer na miséria. Somos chamados a abençoar quem precisa. As nossas carências e dificuldades são caminho para a demonstração do grande amor de Deus.

Relembremos que Deus secou as águas do mar Vermelho para que o povo de Israel avançasse e entrasse na terra prometida. Ainda que os tempos sejam de secura, avancemos e continuemos a crer no Senhor Jeová, a fonte das águas vivas. Mais do que tentar entender porque seca o ribeiro, percebamos para quê que seca o ribeiro.

Deus sacia a nossa sede.

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O toque de Deus

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Esta é a história de dois cegos.

Passavam os seus dias sentados junto ao caminho. Tentavam consolar-se um ao outro, mas as trevas da cegueira pesavam mais do que qualquer palavra de consolo. Mendigavam para comer, para andar, para viver. Os muros da escuridão e da tristeza aferrolhavam e oprimiam as suas almas.

Sonhavam com a Luz. Com o mar e as estrelas. Sonhavam com o toque da luz.

 

Um dia, junto ao caminho, ouviram o barulho impetuoso da multidão. Era o Senhor do Caminho que estava a passar por ali.

A visão estava paralisada, mas a voz aflita da alma não.

 

“Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.” Gritaram eles. Não eram bem gritos, eram brados desesperados de almas perdidas e desfeitas pelas trevas. Gritavam, compreendendo que aquele era o momento mais importante das suas vidas. Estavam cegos mas sentiam e entendiam que passava por ali a esperança da Vida e da Luz.

A multidão, os religiosos, os discípulos e todos os outros tentaram calá-los. Estavam a perturbar demasiadamente o trajecto do Mestre.

 

“Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós.” Aumentaram os seus clamores.

 

Jesus parou.

 

“Que quereis que vos faça?”

“Senhor, que os nossos olhos sejam abertos.” Responderam eles com os olhos ainda obscurecidos pelas muitas lágrimas.

 

Então Jesus, movido pela íntima compaixão e amor que o fizeram trazer à terra, fez a coisa mais maravilhosa que um homem ou uma mulher pode experimentar. Tocou-lhes.

 

Jesus tocou-lhes.

 

E eles viram. Viram o Senhor da vista. Viram os seus pecados. Viram o maior amor. Viram o perdão. Viram o mundo e as outras pessoas.

E nunca mais perderam de vista O Senhor da Visão. Porque a maior cegueira afinal, era a do coração.

 

 

 

Jesus hoje também deseja tocar-te. Clama a Ele.

 

 

(Baseado na passagem da Bíblia de Mateus 20:29-34)

 

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Amor incondicional

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Ele era um missionário e pregava a Palavra de Deus.
Perguntei-lhe pelo filho, jovem. Contou-me que ele era crente mas que presentemente não ia à igreja. Ouvia “outras músicas”, costumava sair à noite com os amigos, todos eles descrentes, bebia e divertia-se com eles. Frequentava discotecas e bares em vez de igrejas evangélicas. Quem o visse era diferente. Talvez também porque era estrangeiro, tinha um aspecto demasiado “mundano” e “escandaloso” para a maioria dos olhos religiosos. Provavelmente também por isso não entrava nos templos.

Ouvia-o a falar do filho “desviado” com doçura e ternamente comovido. Sorrindo. Nunca senti censura nem mágoa nas suas palavras. Ele acreditava que um dia o filho ia perceber as virtudes maiores de andar no “Caminho”. Amava muito o filho e acrescentou que estava a orar por ele. Conversavam bastante e algumas vezes saíam juntos à noite. Provavelmente abraçados.

Na altura não entendi muito bem tudo aquilo. Mas fiquei profundamente impressionado com o amor daquele pai. Incondicional.
 
O amor do pai do pródigo. As Escrituras dão a entender que esse pai vivia na expectativa do retorno do filho perdido e quando isso aconteceu fez-lhe um banquete. Sem censuras ou dedos acusatórios.
Tal como no livro de Dostoiévski com aquele amor incompreensível, do filho Aliocha pelo pai Fiódor Pávlovitch Karamazov, que era um velho rico, materialista, arrogante, devasso e soberbo. Amor esse do filho, que o próprio pai não o compreendia.

Depois, os missionários mudaram-se para outra terra e não sei bem o que aconteceu. Mas hoje, percebo melhor o exemplo daquele pai. O amor absoluto que brota do coração do Pai. Amor supremo que está acima das obras. Desprendido. Agora, percebo um pouco mais o que significa amor completo.
O vislumbre da graça maior marcou-me mais que os maiores templos e a maior religiosidade. Os frutos do amor incondicional serão sempre maiores e melhores.

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I can only imagine...
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De repente, senti que já não era mais carne.
Entrei sem esforço na nova dimensão. A do Altíssimo.
Ouvia-se música e muitas vozes ao longe. Eram como o barulho de muitas águas. A Luz e a Glória enchiam o lugar.
Aproximei-me mais da multidão.

 

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A pequena Jasmim
A pequena Jasmim

Era uma vez uma flor. Jasmim era o seu nome. Destacava-se pela sua cândida brancura no meio daquele aglomerado de pétalas verde-escuras e ramos secos. Exalava um perfume adocicado, próprio das gardénias e espalhava ao seu redor a sua contagiante fragrância.

 

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Descontinuado em 12/08/2013